AngloGold comemora os 185 anos de operação no Brasil

Empresa planejou 185 ações para celebrar o marco histórico

Por Conexão Mineral 08/07/2019 - 11:09 hs
Foto: AngloGold Ashanti
AngloGold comemora os 185 anos de operação no Brasil
AngloGold criou um site reunindo as informações sobre o aniversário de 185 anos

A AngloGold Ashanti Brasil completa, no próximo dia 8, 185 anos de atividades. É a indústria de maior longevidade do País, uma história que começou no século 19, em 1834, quando a empresa ainda como Saint John Del Rey Mining Company deu início à mineração de ouro em Nova Lima(MG).


“Chegar aos 185 anos é motivo de orgulho para todos nós da AngloGold Ashanti. Isso demonstra anossa capacidade de reinvenção para superar os diferentes desafios ao longo de todo esse tempo, sempre tendo a segurança como primeiro valor. Além disso, atingimos essa marca histórica renovando nosso compromisso com o futuro, com a inovação e com a sustentabilidade”, ressalta Camilo Farace, diretor-presidente da AngloGold Ashanti Brasil.


Atualmente, a AngloGold Ashanti, que tem sede em Johannesburgo, na África do Sul, é uma das maiores produtoras de ouro do mundo, com 13 operações, em 9 países. No Brasil, tem 7 mil empregados (diretos e indiretos), de um total de cerca de 60 mil nas demais bases. As três unidades operacionais da empresa em território nacional são responsáveis por 15% de toda a produção de ouro do grupo no mundo. Somente em 2018, foram 494 mil onças, cerca de 16 toneladas do metal. 


Em Minas Gerais, as operações da empresa estão concentradas na região do Quadrilátero Ferrífero, em duas unidades de negócio. A primeira (Operações Cuiabá) é composto pela Mina Cuiabá, em Sabará, pela Mina Lamego, na divisa entre Sabará e Caeté, e pela planta do Queiroz, em Nova Lima. A segunda fica na cidade de Santa Bárbara (Operações Córrego do Sítio). A terceira unidade produtiva está na cidade de Crixás, em Goiás (Serra Grande).


Energia, ácido sulfúrico e gestão imobiliária


Além da produção de ouro, a AngloGold Ashanti atua em outros setores que contribuem para a sustentabilidade de seu negócio, como geração de energia, ácido sulfúrico e gestão imobiliária. A empresa construiu, em 1904, o Sistema Hidrelétrico de Rio de Peixe, composto pelas lagoas Grande (dos Ingleses), Miguelão e Codornas, além de sete pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com o objetivo de fornecer energia limpa e renovável para suas operações. Outra fonte de energia é a Usina Hidrelétrica de Igarapava, do qual a AngloGold Ashanti faz parte do consórcio. Os dois sistemas são responsáveis por 35% de toda a energia consumida pela empresa.


A empresa também atua na produção de ácido sulfúrico, um dos produtos químicos mais usados pela indústria, sendo matéria-prima para a produção de fertilizantes, na indústria de celulose, no acabamento superficial das chapas de aço, também nas indústrias química, alimentícia, de mineração, no tratamento de água, e, até mesmo, para o refino de petróleo. O processo de beneficiamento do minério gera o gás SO2 (dióxido de enxofre), que é transformado em ácido sulfúrico em um processo sustentável. A planta de ácido sulfúrico está localizada dentro da planta metalúrgica de Queiroz, em Nova Lima (MG), e tem capacidade para produzir 240 mil toneladas de ácido por ano.


Além disso, a empresa atua no negócio imobiliário sendo proprietária de 21,6 mil hectares de terra. Desse total, 50% é destinado à preservação ambiental, 35% para atividades operacionais e os 15% restantes para o desenvolvimento imobiliário.


Principais marcos da história da AngloGold Ashanti


1834: A inglesa Saint John del Rey Mining Company adquire a Mina Morro Velho e transfere suas atividades de São João Del Rei (MG) para Congonhas das Minas de Ouro, atual Nova Lima (MG).


1881: O casal imperial, Dom Pedro II e Imperatriz Tereza Cristina, visita Congonhas das Minas de Ouro (atual Nova Lima). Lá, são recebidos por Pearson Morrison, diretor superintendente da Saint John del Rey Mining Company, hospedam-se na Casa Grande, onde, atualmente, funciona o Centro de Memória AngloGold Ashanti, e descem 457 metros de elevador para conhecer o interior da mina.


1892: Abertura da Mina Grande, que chegou a ser a mais profunda do mundo.


1895: Início do funcionamento da planta metalúrgica em Villa Nova de Lima (atual Nova Lima).


1920: Instalação do cooling-plant da Mina Morro Velho, a primeira usina de refrigeração de mina subterrânea do mundo.


1960: Transferência do controle acionário inglês para um grupo brasileiro. A empresa passa a se chamar Mineração Morro Velho S.A.


1986: Implantação do Projeto Cuiabá (Sabará/MG), com a reabertura da Mina Cuiabá, aprofundamento da Mina Raposos, inauguração da planta metalúrgica e fábrica de ácido sulfúrico.


1987: Implantação da Mina Córrego do Sítio, em Santa Bárbara.


1989: Início da operação da Mineração Serra Grande em Crixás (GO), uma parceria da Mineração Morro Velho com uma mineradora canadense.


1999: A AngloGold é criada mundialmente, englobando os ativos de ouro da Mineração Morro Velho no Brasil.


2000: Criação do Centro de Educação Ambiental (CEA) e da primeira Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).


2004: AngloGold e a Ashanti Goldfields se unem, dando origem à AngloGold Ashanti.


2014: A empresa é a primeira mineradora do país a adotar, no subsolo, a operação de carregadeira com controle remoto.


2016: Serra Grande chega à marca de 4 milhões de onças produzidas desde o início das suas operações.


2017: 4 milhões de toneladas produzidas de ácido sulfúrico, marca histórica da Pirometalurgia, alcançada em janeiro de 2017.


2019: A Mina Cuiabá atinge a marca de 6 milhões de onças de ouro produzidas desde o início das suas operações.


Para mais informações sobre a história da AngloGold Ashanti e o calendário de atividades previstas durante todo o ano de comemoração aos seus 185 anos, acesse o site:http://aga185anos.com.br/