CBA aplicou mais de R$ 2,7 milhões em projetos de preservação ambiental
Mineradora de bauxita é destaque em ranking do setor
A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), por meio da Unidade de Miraí, foi reconhecida como uma empresa ambientalmente responsável, ao investir, só em 2015, mais de R$ 2,7 milhões em projetos de preservação ambiental. A empresa ocupou o 1º lugar no Ranking das 200 Maiores Minas do Brasil, quesito Investimentos em Preservação Ambiental, publicado pela revista Minérios & Minerales, uma das mais importantes do setor.
De acordo com o gerente da unidade, Christian Fonseca de Andrade, a CBA tem investido em duas frentes: o projeto de Reabilitação das Áreas Mineradas e o Programa de Educação e Comunicação Socioambiental (PECA). “Os projetos desenvolvidos são uma referência para a região. Por meio de parcerias com universidades, empregados da empresa, pesquisadores e estudantes desenvolvem experimentos e ações que visam o aperfeiçoamento das metodologias de reabilitação e restauração adotadas pela CBA. Este projeto não só contribui para a preservação do meio ambiente, mas também deixará um legado para futuras iniciativas em recuperação ambiental. Em relação à educação ambiental, as ações acontecem durante todo o ano e são realizadas junto às escolas, com apoio de professores e estudantes, além de envolver os familiares dos empregados e a comunidade em geral”, afirma.
Em Miraí, o PECA, por exemplo, contribui para conscientização da comunidade e empregados da unidade. A iniciativa visa disseminar a viabilidade ambiental da atividade minerária por meio do conhecimento sobre o meio ambiente e contribuir para a preservação, utilização sustentável e a busca de valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o meio ambiente. Mais de 63 mil pessoas já foram contempladas pelo programa, em seus 15 anos de existência.
Reabilitação das áreas mineradas
O Projeto de Reabilitação e Restauração das Áreas Mineradas é realizado em parceria com a Universidade Federal de Viçosa desde 2008. O trabalho de reabilitação das áreas mineradas visa a melhoria das propriedades físicas, químicas e biológicas do solo nas áreas mineradas, onde ocorre o plantio de culturas como café, eucalipto ou pastagem. Nas áreas onde ocorrem a restauração florestal existe um acompanhamento por meio de indicadores de avaliação e monitoramento como regeneração natural, diversidade de espécies, abertura de dossel, produção de serapilheira, etc.
Para o professor e coordenador do projeto realizado em parceria com o Laboratório de Restauração Florestal da Universidade Federal de Viçosa (LARF-UFV), Sebastião Venâncio Martins, a iniciativa da CBA é extremamente importante para viabilizar a sustentabilidade ambiental da mineração de bauxita, pois através dos monitoramentos com bioindicadores e aplicação de técnicas mais adequadas e mais ecológicas, tem sido possível melhorar a qualidade das áreas restauradas, recuperando a biodiversidade das florestas. “Nosso projeto tem evidenciado que, é sim possível, conciliar a mineração de bauxita, que é necessária para a obtenção de alumínio, com a sustentabilidade ambiental da região”, afirma. Ele reforça ainda que na restauração das áreas mineradas tem sido plantadas algumas espécies que já são raras ou até extintas na região, sendo este mais um ganho ambiental.
“As nossas avaliações incluem dados de regeneração natural, produção de serapilheira, inventário florestal, banco de sementes do solo, fotografias hemisféricas do dossel da floresta, fertilidade do solo, avifauna, ente outros. Os resultados obtidos até o momento são muito positivos e indicam que as ações de restauração das áreas mineradas estão conseguindo recuperar o ecossistema em níveis similares aos de matas nativas da região”, completa o professor.
“Desenvolvemos nosso trabalho com respeito e interação com a comunidade, pois é preciso pensar em sustentabilidade de forma ampla e integrada. Temos duas Crenças de gestão que traduzem isso: Excelência e Alianças. Acreditamos que podemos fazer sempre mais e melhor, superando desafios e que nosso sucesso é fruto de uma construção conjunta, fortalecido por relações e alianças genuínas em que todos ganham”, comenta o gerente geral de Mineração e Alumina, Ricardo Muniz Freire Vinhal.
Para o engenheiro florestal da CBA e responsável pelo projeto, Aldo Teixeira Lopes, esse reconhecimento mostra que a empresa está no caminho certo e que é possível minerar de forma sustentável. Em 2016, a unidade está investindo também na área de hidrologia florestal com o objetivo de estudar a eficiência do sistema de drenagem adotado pela empresa.
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