Obra da Aurizona Gold ganha novo fôlego com aprovação de Conselho de Administração

Equinox Gold investirá US$ 146 milhões no projeto, que produzirá ouro até o final do ano

Por Conexão Mineral 08/01/2018 - 17:37 hs
Foto: Equinox
Obra da Aurizona Gold ganha novo fôlego com aprovação de Conselho de Administração
Obras de fundação para a instalação do moinho, já encomendado

A canadense Equinox Gold Corp. anunciou hoje (08/01) que seu Conselho de Administração aprovou o início da construção em grande escala na Aurizona Gold Mine, localizada em Godofredo Viana, no Maranhão. As obras iniciais estão em andamento desde o terceiro trimestre de 2017 e avançam para a produção de ouro até o final de 2018. 

O Conselho de Administração da Equinox Gold aprovou um orçamento total para o projeto de US$ 146 milhões, que inclui todo o capital de giro e uma contingência de 12%. Aproximadamente US$ 25 milhões deste orçamento foram gastos em 2017 durante as obras iniciais e o projeto permanece no cronograma e no orçamento, segundo a empresa. A construção da Aurizona é totalmente financiada com recursos existentes da Equinox Gold e conta com uma linha de crédito assegurada de US$ 85 milhões, da qual a companhia utilizou até agora US$ 15 milhões.

As atividades até agora se concentraram em trabalhos detalhados de engenharia, elevação da instalação existente de rejeitos, remodelação de infraestrutura de planta, terraplanagem, fundações para receber os novos equipamentos e aquisições de produtos com entrega a longo prazo. "Este será um ano importante para o Equinox Gold, à medida que avançarmos na Aurizona, com a transição da empresa de um desenvolvedor para um produtor significativo, com as esperadas mais de 135 mil onças de ouro produzidas anualmente", afirma Christian Milau, CEO da Equinox Gold.

Projeto de engenharia sendo detalhado em BH

A implantação do projeto está avançando. Até o momento, a mineradora encomendou os moinhos, que devem ser entregues no segundo trimestre, executa o projeto detalhado de engenharia em Belo Horizonte (MG) e já contratou a empresa para as obras civis. Também concluiu a reestruturação da infraestrutura da planta existente, começou a atualizar a subestação elétrica, avançou nas fundações para o novo moinho, entre outras ações.

A instalação de rejeitos existentes está sendo aumentada para suportar o processamento expandido para 8 mil t/dia. O aumento da barragem está sendo executada pelo consórcio Engeterra-Nazaré sob a supervisão da BVP Engenharia. A capacidade das instalações de rejeitos será expandida em três fases, com a primeira expansão programada para conclusão em janeiro de 2018 e as outras duas elevações adicionais serão completadas, aproximadamente, a cada dois anos.

A planta será capaz de tratar 8 mil t/dia de minério através de uma combinação de processos de concentração convencional de gravidade e cianeto-lixiviação / CIP. O projeto inclui um novo circuito de fragmentação que compreende um britador de madíbulas primário, moinho SAG e moinho de bolas.

O projeto EPCM (engenharia, aquisição e gerenciamento de construção) foi atribuído à Ausenco Engineering Canada. A engenharia básica foi concluída no escritório da empresa em Vancouver e o projeto detalhado está sendo concluído no escritório de Belo Horizonte.