RHI Magnesita moderniza e amplia produção com foco no mercado de controle de fluxo

Com investimento de R$ 7,5 milhões na unidade de Contagem (MG), companhia promove atualização tecnológica e expande em 150% a capacidade de fabricação de isostáticos

Por Conexão Mineral 24/11/2021 - 22:34 hs
Foto: RHI Magnesita
RHI Magnesita moderniza e amplia produção com foco no mercado de controle de fluxo
A planta de Contagem (MG) foi modernizada e passa a operar com a tecnologia Deltek

Com um investimento de R$ 7,5 milhões na unidade de Contagem (MG), a RHI Magnesita alavanca sua estratégia para ampliar a participação no mercado de controle de fluxo (flow control). A planta, que foi modernizada e passa a operar com a tecnologia Deltek, terá a capacidade de produção de isostáticos ampliada em 150%, passando das atuais 2 mil toneladas anuais para 5 mil.

Os isostáticos são aplicados pelas siderúrgicas no controle de fluxo durante a fase de lingotamento do aço. Trata-se de produtos de alta precisão e qualidade, uma vez que atuam em uma etapa extremamente complexa e sensível do processo siderúrgico. Por isso, cada peça é submetida à análise de Raio-X para identificação de possíveis fissuras ou deformidades, garantindo um nível de qualidade superior aos produtos.

Segundo o vice-presidente de Controle de Fluxo da RHI Magnesita, Rodrigo Parenzi, a escalada da empresa nesse segmento será marcada pela oferta de soluções personalizadas e de alto impacto. "Com uma abordagem holística do processo, a RHI Magnesita oferecerá um portfólio completo para controle de fluxo. Nossas soluções permitirão aos nossos clientes produzirem um aço mais limpo e ecológico, com maior produtividade e segurança", destaca Parenzi.

A implantação da tecnologia Deltek na unidade de Contagem está concluída e a produção já está em escala industrial. Com a atualização tecnológica, a RHI Magnesita ganhará mais eficiência, qualidade e competitividade na fabricação de isostáticos, condicionantes para a expansão nesse mercado.

Os investimentos da empresa em tecnologia e capacidade produtiva de isostáticos alinham-se a um cenário de demanda aquecida no setor siderúrgico. Um exemplo é o Brasil, que, segundo o Instituto Aço Brasil, registrou consumo aparente de 21 milhões de toneladas de aço até setembro, alta de 37,3% na comparação com o mesmo período de 2020.