Utilização de EPI personalizado para público feminino pode até melhorar performance
A participação das mulheres em diversas atividades profissionais tradicionalmente classificadas como masculinas aumentou bastante nas últimas décadas. Um levantamento da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), realizado em 2017, já contabilizava 2,5 milhões de mulheres atuando em segmentos como indústria automotiva, mineração, construção civil e tecnologia, o equivalente a 1/4 da mão-de-obra empregada nos setores citados.
Atenta às transformações da sociedade e do mercado de trabalho, a Hércules, empresa do grupo Ansell, que fabrica Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), produz equipamentos para diversas áreas de produção e serviços que são importantes para a economia, como construção civil, indústrias metalúrgicas, químicas, siderurgias, companhias elétricas, entre outra, é pioneira na produção de equipamentos para o público feminino.
“Constatamos um aumento da participação feminina em atividades nos diferentes ramos da indústria e da construção civil, no efetivo do Corpo de Bombeiros e Polícias Militar e Civil, e ainda em equipes de resgate como do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e do GRAU (Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências) e somos os precursores na fabricação de EPIs femininos”, afirma Ana Maria, Diretora Associada de Pesquisa e Desenvolvimento da Ansell.
De acordo com a profissional, uma vez que mulheres e homens têm anatomias diferentes, os EPIs precisam passar por adaptações, “já que questões como formato e altura influenciam em aspectos fundamentais para o correto funcionamento dos equipamentos, como a absorção de impacto, por exemplo”, completa.
Moda x EPI
A equipe de desenvolvimento de produtos da empresa conta com um profissional de moda para atender de maneira efetiva esse público e oferecer EPIs que aliem segurança e conforto. No processo, primeiramente é realizada uma visita às empresas para entender as necessidades das profissionais que serão atendidas. Em seguida, é feita a modelagem em software específico, que depois vai para a etapa de corte e confecção de protótipos, que, por sua vez, são enviados para os clientes testarem e indicarem se há necessidade de algum ajuste. Somente após a finalização de todo o ciclo as peças finais entram em produção efetiva.
“Desenvolvemos um trabalho em conjunto com um cliente, que contava com muitas mulheres na equipe, que impactou positivamente na performance das profissionais. Elas tiveram a oportunidade de acessar um equipamento específico para a necessidade delas”, lembra.
Segundo a profissional, após a utilização dos produtos personalizados, os relatos das usuárias dos EPIs foram positivos e com registros de diminuição na fadiga, maior sensação de segurança e conforto, com proteção em todas as áreas do corpo e, consequentemente, melhora na performance.
Conexão Mineral - Notícia mais lida na Conexão Mineral - Outubro 2024
As Mulheres na Mineração Brasileira - Mulheres são cerca de 17% da força de trabalho na mineração mas empresas buscam melhorias