Vale implementa Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos (GISTM) em suas barragens
As 48 EARs em conformidade atendem aos requisitos do GISTM e alguns deles possuem planos de ação em andamento, conforme os Protocolos de Conformidade
A Vale vem buscando aprimorar sua gestão de Estruturas de Armazenamento de Rejeitos (EARs) e um dos norteadores desse processo é o Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos (GISTM, em inglês). O Padrão foi lançado em 2020, a partir de uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP), dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI) e do Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM), se tornando o primeiro padrão global do setor mineral e um marco mundial para a segurança de barragens.
Do total de 50 EARs, a Vale implementou o GISTM em 48 estruturas, sendo 35 da unidade de Soluções de Minério de Ferro no Brasil e 13 do negócio de Metais para Transição Energética (11 no Canadá e 2 no Brasil). As outras duas EARs de Soluções de Minério de Ferro no Brasil possuem classificação de consequência mais baixa e estarão em conformidade com o Padrão até agosto de 2025, seguindo os critérios dos Protocolos de Conformidade definidos pelo ICMM. As 48 EARs em conformidade atendem aos requisitos do GISTM e alguns deles possuem planos de ação em andamento, conforme os Protocolos de Conformidade.
"Cumprimos nosso compromisso e implementamos o GISTM para nossas estruturas de armazenamento de rejeitos priorizadas. Este é um marco importante da evolução de nossa gestão de barragens e da segurança das nossas operações e das comunidades no entorno. Continuaremos avançando com a incorporação das melhores práticas internacionais para que a Vale se torne uma empresa cada vez mais segura e sustentável”, afirma o diretor-presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo.
Além de atender aos 77 requisitos do Padrão, uma EAR em conformidade com o GISTM significa que a supervisão, o monitoramento e a transparência das informações foram aprimorados e seguem recebendo melhorias. O foco prioritário é a segurança das pessoas e do meio ambiente durante todo o ciclo de vida da EAR.
“A implementação do Padrão não é um processo rápido ou simples. Exige um alto nível de esforço sustentado ao longo do tempo, buscando integrar aspectos sociais, ambientais e técnicos com o objetivo de evitar qualquer dano às pessoas e ao meio ambiente, com tolerância zero para fatalidades humanas. Dessa forma, nem todas as ações podem ser implementadas em paralelo e apresentam desafios técnicos. Já percorremos um caminho importante, mas ainda temos muito a fazer e seguimos firmes neste compromisso de ter operações cada vez mais seguras e atender as melhores práticas internacionais”, destaca o vice-presidente executivo Técnico da Vale, Rafael Bittar.
O processo de implementação do GISTM nas EARs da Vale representa, no entanto, uma parte do esforço que a empresa vem fazendo para se tornar mais segura e sustentável. A Vale vem aprimorando a gestão de suas barragens de mineração, realizando uma profunda análise técnica do histórico e das condições atuais e de performance de cada uma das estruturas. As ações preventivas, corretivas e de monitoramento também têm sido intensificadas, com medidas cada vez mais integradas com movimentos da sociedade e atualizadas em relação à legislação.
A Vale também segue avançando na descaracterização das suas estruturas alteadas a montante no Brasil. Desde 2019, das 30 barragens deste tipo previstas no Programa, 12 já foram descaracterizadas, o que equivale a 40% do total. A previsão é concluir a descaracterização da próxima estrutura ainda neste ano, com a conclusão total do Programa prevista para 2035. A descaracterização de estruturas construídas a montante no Brasil é um compromisso da Vale, além de atender às legislações federal e estadual vigentes sobre segurança de barragens.
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