Barragem da mina Brucutu sai da situação de emergência e obtém DCE positiva
Número de estruturas que saíram de situação de emergência salta para 11, considerando o ano de 2022
A barragem PDE3, localizada na mina Brucutu, em São Gonçalo do Rio Abaixo (MG), obteve a Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva, atestando a segurança da estrutura, e o seu nível de emergência foi encerrado nessa terça-feira (5/9). Ao todo, três barragens da empresa deixaram o nível de emergência desde o início de 2023. Além delas, outras oito estruturas da Vale tiveram o nível de emergência encerrado em 2022. Das 20 que ainda mantêm algum nível de emergência, todas as que recebiam rejeitos estão inativas e 11 estão em processo de descaracterização.
A barragem PDE3 passou por obras de reforço, o que confirmou as condições de segurança e estabilidade do barramento, viabilizando a retirada de nível de emergência e a obtenção da DCE. A estrutura contém em torno de 70 mil m³ de sedimentos e foi construída pelo método de etapa única.
As ações foram comunicadas aos órgãos competentes, conforme as diretrizes estabelecidas no Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) das estruturas e na legislação vigente, incluindo a Agência Nacional de Mineração (ANM), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), Defesa Civil Estadual e Municipal e a auditoria técnica que acompanha os trabalhos na estrutura.
Prevenção e monitoramento
Com objetivo de desenvolver e fortalecer a cultura de prevenção nas comunidades onde atua, a Vale tem equipes dedicadas a fazer a gestão de emergências junto às pessoas e em conjunto com a Defesa Civil e órgãos competentes. Para isso, são realizados, periodicamente, treinamentos e exercícios simulados para preparar a população em caso de emergências com barragens, além de testes rotineiros dos equipamentos de alerta.
As principais barragens da Vale são monitoradas 24 horas por dia e 7 dias por semana pelos Centros de Monitoramento Geotécnico (CMGs) da empresa, além de receberem inspeções regulares de equipes internas e externas, que agem prontamente quando são necessárias ações preventivas ou corretivas.
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