EBITDA Ajustado da CSN no 1T24 atingiu R$ 2 bilhões, com margem de 19,3%

Por Conexão Mineral 16/05/2024 - 20:43 hs
Foto: CSN
 EBITDA  Ajustado  da CSN no 1T24 atingiu  R$ 2 bilhões, com margem de 19,3%
O 1T24 teve um forte ajuste de preço na mineração

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) apresentou os números relativos ao primeiro trimestre de 2024. Segundo a empresa, ajustes  de  preços  na  mineração  e sazonalidade  nos  diferentes segmentos  de  atuação  marcaram  o início de 2024 . O  1T24  teve  um  forte  ajuste  de  preço  na mineração  e  de  mix  na  siderurgia,  além  de  uma sazonalidade  mais  acentuada  que  acabou  por pressionar o resultado neste início de ano. Como  consequência,  o  EBITDA  Ajustado  do  1T24 atingiu  R$  2,0  bilhões,  com  uma  margem  EBITDA  de 19,3%. 

Rentabilidade  do  segmento  de cimentos ultrapassa a marca dos 25% pela  primeira  vez  desde  a  integração dos ativos da Lafarge Holcim. A companhia seguiu avançando na captura de sinergias e conseguiu expandir margens mesmo em um trimestre marcado pela sazonalidade mais fraca do início do ano.  Com isso, a margem EBITDA do segmento atingiu 25,8% no 1T24, ressaltando os efeitos positivos da melhora de preços  e  o  forte  controle  de  custos  observada  no período. 

A empresa obteve o terceiro  trimestre  consecutivo  de crescimento  de  vendas  na siderurgia, com  o  mercado  externo  como destaque comercial do período. Apesar  do  maior  volume  de  vendas,  os  preços  dos produtos  siderúrgicos  continuaram  bastante pressionados  e  impediram  uma  recuperação  do segmento.  Adicionalmente,  efeitos temporários como os maiores custos com matéria prima também pesaram no  desempenho  do  trimestre.  Como  resultado,  o EBITDA  ajustado  da  siderurgia  foi  de  apenas  R$  234 milhões no 1T24, com margem de 4,3%. 

A CSN registrou recorde de vendas para o período e queda no preço do minério. Segundo a empresa, a  excelência  operacional verificada nos últimos trimestres para entregar mais um recorde de vendas para o período a fez superar o período mais crítico de chuvas do ano, sem maiores impactos. Por  outro  lado,  a  forte  queda  no  preço  do  minério impactou de maneira significativa a realização de preços e, consequentemente, o resultado do segmento. Como consequência, o EBITDA Ajustado da mineração atingiu  R$  1,1  bilhão  no  1T24,  com  margem  EBITDA ajustada de 39,4%. 

Após  dois  trimestres  consecutivos  de  queda  na alavancagem, o indicador voltou a subir em razão dos resultados mais fracos observados neste trimestre que limitaram a geração de caixa ao refletir os baixos preços praticados no período. No entanto, a companhia segue firme  em  seu  compromisso  de  reduzir  o  seu  nível  de endividamento  e  está  avançando  em  projetos  que ajudem na reciclagem de capital do grupo.