EBITDA Ajustado da CSN no 1T24 atingiu R$ 2 bilhões, com margem de 19,3%
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) apresentou os números relativos ao primeiro trimestre de 2024. Segundo a empresa, ajustes de preços na mineração e sazonalidade nos diferentes segmentos de atuação marcaram o início de 2024 . O 1T24 teve um forte ajuste de preço na mineração e de mix na siderurgia, além de uma sazonalidade mais acentuada que acabou por pressionar o resultado neste início de ano. Como consequência, o EBITDA Ajustado do 1T24 atingiu R$ 2,0 bilhões, com uma margem EBITDA de 19,3%.
Rentabilidade do segmento de cimentos ultrapassa a marca dos 25% pela primeira vez desde a integração dos ativos da Lafarge Holcim. A companhia seguiu avançando na captura de sinergias e conseguiu expandir margens mesmo em um trimestre marcado pela sazonalidade mais fraca do início do ano. Com isso, a margem EBITDA do segmento atingiu 25,8% no 1T24, ressaltando os efeitos positivos da melhora de preços e o forte controle de custos observada no período.
A empresa obteve o terceiro trimestre consecutivo de crescimento de vendas na siderurgia, com o mercado externo como destaque comercial do período. Apesar do maior volume de vendas, os preços dos produtos siderúrgicos continuaram bastante pressionados e impediram uma recuperação do segmento. Adicionalmente, efeitos temporários como os maiores custos com matéria prima também pesaram no desempenho do trimestre. Como resultado, o EBITDA ajustado da siderurgia foi de apenas R$ 234 milhões no 1T24, com margem de 4,3%.
A CSN registrou recorde de vendas para o período e queda no preço do minério. Segundo a empresa, a excelência operacional verificada nos últimos trimestres para entregar mais um recorde de vendas para o período a fez superar o período mais crítico de chuvas do ano, sem maiores impactos. Por outro lado, a forte queda no preço do minério impactou de maneira significativa a realização de preços e, consequentemente, o resultado do segmento. Como consequência, o EBITDA Ajustado da mineração atingiu R$ 1,1 bilhão no 1T24, com margem EBITDA ajustada de 39,4%.
Após dois trimestres consecutivos de queda na alavancagem, o indicador voltou a subir em razão dos resultados mais fracos observados neste trimestre que limitaram a geração de caixa ao refletir os baixos preços praticados no período. No entanto, a companhia segue firme em seu compromisso de reduzir o seu nível de endividamento e está avançando em projetos que ajudem na reciclagem de capital do grupo.
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