AngloGold Ashanti reduz 52% a emissão de gases de efeito estufa

Produtora de ouro, que em 2024 chega aos 190 anos, tem a meta de zerar emissões de carbono até 2050

Por Conexão Mineral 05/06/2024 - 22:10 hs
Foto: AngloGold Ashanti
AngloGold Ashanti reduz 52% a emissão de gases de efeito estufa
Carregadeira elétrica na Mina Cuiabá, em Sabará

Em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 de junho, a AngloGold Ashanti anuncia mais um compromisso com a sustentabilidade e a preservação ambiental. A empresa implementou uma série de iniciativas e alcançou a marca de 52% de queda na emissão de gases de efeito estufa no Brasil, na comparação com 2021 (ano base). 

Prestes a chegar aos seus 190 anos, no próximo mês de julho, a produtora de ouro mantém a sustentabilidade como base de sua atuação. “Aderentes aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, aos valores da nossa empresa e às propostas do Acordo de Paris, promovemos uma estratégia global para redução de emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE). Nossa meta global era reduzir 30% da emissão de carbono até 2030, o que foi alcançado já em 2022 nas operações brasileiras. Neste sentido, seguimos engajados com as iniciativas para novas reduções”, ressalta Ewerton Trindade, vice-presidente de Suporte Operacional e Energia da AngloGold Ashanti.

Para chegar a esse resultado, a AngloGold Ashanti adotou políticas específicas e destinou investimentos claros e robustos para ações de descarbonização. Em 2022, a mineradora passou a ter 100% do consumo de energia elétrica em território brasileiro proveniente de fontes renováveis. A energia elétrica consumida pela AngloGold Ashanti tem o Certificado de Energia Renovável (Cemig-REC), concedido pela companhia de energia. As ações agora estão voltadas para outro objetivo, que é zerar as emissões líquidas de GEE de escopos 1 e 2 até 2050.

Outros projetos

Também com foco na descarbonização, a AngloGold Ashanti tem implementado projetos de energia renovável, de uso de fontes energéticas de baixa emissão e estudos de novas ações, como a eletrificação da frota. Em março deste ano, a produtora de ouro iniciou a operação de uma carregadeira 100% elétrica na Mina Cuiabá, em Sabará, cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte. O veículo é o primeiro em operação em uma mina subterrânea no Brasil e, comparado com a versão tradicional a diesel, é zero emissão de carbono, funciona a baterias e tem sistemas com taxas mínimas de emissão de calor e ruídos, aumentando a segurança.

O equipamento possui ainda o aumento potencial de 8% em sua produtividade de carregamento, em razão do ganho em velocidade e deslocamento gerado pelo torque instantâneo. O planejamento da empresa é substituir mais duas carregadeiras a diesel por equipamentos elétricos até 2025 e concluir o processo com toda a frota deste tipo de veículo até o final de 2027.

Além disso, a empresa investe em projetos de eficiência energética, com destaque para a eletrificação de suas estações de bombeamento, ampliação do sistema de controle de abastecimentos para todos os seus postos de combustíveis, e a otimização do sistema de ventilação sob demanda no subsolo de suas minas.

Investimento em gestão ambiental

Em 2023, a empresa investiu aproximadamente R$ 31,3 milhões em ações relacionadas à gestão ambiental no Brasil e, por meio de sua estratégia ESG, mantém diversos programas e ações que envolvem seu compromisso ambiental. A empresa também mantém mais de 10,5 mil hectares de áreas de preservação ambiental e conta com o Centro de Educação Ambiental (CEA), em Nova Lima, que é um dos primeiros espaços corporativos dedicados à preservação e conscientização ambiental no Brasil. 

Criado em 2000, o CEA é aberto à população em um privilegiado ponto de Mata Atlântica preservada. “Temos como propósito a mineração para o desenvolvimento das pessoas e da sociedade. Isso só é possível pelo compromisso com o meio ambiente, a partir da preservação ambiental, da defesa do planeta e da biodiversidade”, afirma o vice-presidente de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos da AngloGold Ashanti, Othon Maia.

Fechamento de mina com legado socioambiental

Em uma iniciativa pioneira no Estado, a AngloGold Ashanti desenvolveu um projeto inovador de Fechamento de Mina e Uso Futuro de área minerada para as minas Grande e Velha, em Nova Lima, hoje paralisadas. Trata-se do Nova Vila, complexo multiuso idealizado em parceria da AngloGold Ashanti, a Construtora Concreto e a Prefeitura de Nova Lima, conjugando a valorização do patrimônio, preservação ambiental e a inovação, com construções criadas para respeitar a história local, e com inspiração no conceito de Museu de Território.

O empreendimento vai ocupar uma antiga área industrial da mineradora, que será integrada ao Centro do município, reunindo espaços culturais e multiuso, espaços de convivência, comércio, serviços e moradias. Serão 260 mil metros quadrados de área particular que será reintegrada à cidade. O projeto contempla praças, áreas verdes e um parque linear de mais de 39 mil m², sendo 25% da área destinados a corredores ecológicos e áreas de preservação da mata atlântica. 

Atualmente, o projeto segue em avaliação junto aos órgãos para o seu licenciamento. A iniciativa destaca-se ainda como um projeto plural: mais de 1.000 pessoas já participaram, seja em diagnósticos, estudos, visitas, consultas, audiências e reuniões. A previsão é de que a pedra fundamental do início da obra seja lançada em 2024.


Othon Maia, vice-presidente de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos: “Temos como propósito a mineração para o desenvolvimento das pessoas e da sociedade” (foto: AngloGold Ashanti)