Ao completar 47 anos, Samarco reativa mais uma usina de pelotização em Ubu
A antecipação da operação da usina faz parte do processo de retomada gradual da empresa, que deve atingir 60% até o final do ano e 100% em 2028
Às vésperas de completar 47 anos, no dia 24 de agosto, a Samarco passa a operar com duas Usinas de Pelotização no Complexo de Ubu, no Espírito Santo. A reativação da usina conhecida como P3 é mais um passo para a consolidação do plano de negócios da empresa para alcançar 60% da sua capacidade produtiva até o final do ano, operando de forma mais segura e sustentável.
Para atingir os 60%, a Samarco está investindo R$ 1,6 bilhão. A expansão inclui ainda a construção de uma nova planta de filtragem de rejeitos e a reativação de mais um concentrador no Complexo de Germano, em Mariana e Ouro Preto (MG). Quando estiver operando com essa capacidade, a produção será ampliada para cerca de 15 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro por ano.
A Samarco gerou cerca de 3.000 postos de trabalho no Espírito Santo e em Minas Gerais para essa ampliação da capacidade produtiva, com prioridade para a contratação de moradores das comunidades vizinhas e de grupos minorizados, como mulheres, pessoas com deficiência, negros (as) e LGBTI+. Do total, são cerca de 600 empregos diretos.
A retomada da P3 estava prevista para março de 2025, mas foi antecipada para operar com o excedente de minério da Usina de Pelotização, conhecida como P4, otimizando processos de produção. Atualmente, a empresa opera com 30% da capacidade, o equivalente a cerca de 9 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro por ano. Desde a retomada, em dezembro de 2020, até julho deste ano, foram produzidas 30,7 milhões de toneladas. A previsão é atingir os 100% até 2028.
Rodrigo Vilela, presidente da Samarco (foto: Jefferson Rocio)
“Reativar mais uma usina, a P3, no mês do nosso aniversário é simbólico. Esse retorno, antes do prazo previsto, representa o compromisso que temos com todos os nossos empregados e contratados e, sobretudo, o compromisso com a nossa função social nos territórios onde atuamos”, afirmou o presidente da Samarco, Rodrigo Vilela.