Estudo mostra que metas de nenhum dano ou desperdício impulsionam tecnologias autônomas
A Accenture fez um levantamento sobre como a tecnologia está moldando a indústria de mineração. Segundo o estudo, as empresas de mineração, impulsionadas pela meta de nenhum dano, nenhuma perda e nenhum desperdício, estão investindo fortemente em tecnologias para preparar as suas operações para o futuro. Dessa forma, as tecnologias autônomas surgem para atender a essas necessidades, removendo pessoas de situações de risco, reduzindo perdas e melhorando a eficiência dos processos.
Outro ponto relevante é que as agências governamentais e comunidades têm exigido cada vez mais das empresas mineradoras uma nova forma de operar com uma política de tolerância zero em relação a qualquer impacto negativo gerado. Isso resultou na necessidade de mudança no setor de mineração, alterando a agenda de seus principais executivos. Como resultado, a segurança ganhou total atenção da indústria, e os esforços para mitigar todos os possíveis impactos nas pessoas e comunidades atingiram o nível máximo.
Ainda de acordo com o estudo, a operação autônoma também foi incluída na agenda dos executivos responsáveis pelas minas devido ao seu impacto positivo em ESG e por toda estabilidade, controle e eficiência que ela é capaz de oferecer. Existem, ainda, alguns benefícios que as operações autônomas poderão destravar com a implementação de Centros de Operações Integradas (COIs). A troca de informações entre as fases produtivas, segundo o levantamento da Accenture, possibilitará uma melhor decisão para a cadeia de produção, proporcionando significativo aumento de eficiência. Equipamentos autônomos naturalmente requerem um número consideravelmente maior de sensores e câmeras para operar adequadamente conforme nível de autonomia. Em resumo, os processos autônomos representam uma grande transformação na forma de produzir. Eles impactarão no desenho dos processos, na atração e no treinamento de talentos e, o mais importante, no quão eficientes nossos processos de produção podem ser.
O estudo destaca os principais impactos das operações autônomas nas empresas de mineração:
1.Grande passo na melhoria da segurança - Remover pessoas da exposição ao risco é o benefício imediato da implementação de autônomos.
2.Estabilidade e melhoria contínua - A previsibilidade da decisão das soluções autônomas tem uma característica de repetição que permite à operação aumentar a estabilidade do processo; a mesma receita é executada repetidamente.
3.Melhor uso dos recursos e menos desperdício - Produzir apenas o necessário, no momento certo e com a qualidade requerida.
4.Novo paradigma de negócios - Gerenciar uma frota autônoma para transportar materiais ou coordenar uma equipe de robôs para realizar inspeções é muito diferente da forma atual de realizar essas tarefas.
Para a Accenture, as empresas de mineração devem integrar a sua cadeia de valor de forma digital para solucionar a necessidade de informação em toda a operação autônoma. É importante estar integrado horizontalmente com os processos adjacentes e verticalmente com as camadas de decisão de nível mais alto.
O programa de autônomos deve:
•Envolver os líderes: Obtenha um forte patrocínio e envolva a liderança da empresa em todas as áreas.
•Gerenciar o investimento: Crie e mantenha a adoção de um forte roadmap de autônomos frequentemente revisitado. Promova o valor do programa sobre as necessidades específicas locais.
•Cuidar das pessoas: Crie uma iniciativa de gestão da mudança ampla e conectada para suportar o estabelecimento do mecanismo de inovação.
Segundo a Accenture, a adoção de autônomos deve abranger o ciclo Pense Grande, Comece Pequeno e Escale Rapidamente. As empresas devem pensar grande, definir sua “North Star” para autônomos, executar iniciativas piloto e ajustar o curso conforme necessário. Em seguida, escalar as tecnologias comprovadas e, após a implantação, continuar monitorando e apoiando a operação.
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