Estudo Geoeconômico do Estado do Piauí indica potencial mineral da região
O Estudo Geoeconômico do Estado do Piauí (EGE-PI), realizado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), analisa a descoberta e o aproveitamento dos depósitos minerais, abrangendo pesquisa, mineração e transformação mineral. O foco está na economia mineral e nas oportunidades de desenvolvimento.
A economia do Piauí se baseia em setores como comércio, indústria, agricultura, pecuária, mineração, turismo e extrativismo. O setor mineral possui grande potencial, com ocorrências de ferro, manganês, níquel e cobre no embasamento cristalino, além de rochas fosfáticas na bacia sedimentar. No território, também são encontrados calcário, cobalto, ouro, pedras preciosas, rochas ornamentais, titânio, vanádio e materiais para construção civil, oferecendo oportunidades para novas cadeias produtivas.
Produção e investimentos
Entre 2010 e 2021, a produção mineral bruta acumulada do Piauí foi de 32,9 milhões de toneladas, com destaque para calcário, argilas, rochas britadas e cascalho. A produção beneficiada atingiu 18,6 milhões de toneladas. Os investimentos em pesquisa mineral somaram R$ 139,2 milhões, direcionados principalmente ao minério de ferro, cobre, rochas ornamentais, manganês, fosfato e níquel.
A cadeia produtiva mineroindustrial do Piauí inclui bens minerais para construção civil, como areia, seixos, brita, argilas (plásticas, refratárias, comuns e vermelhas), calcário e dolomito, além de fosfato, ferro, níquel, cobre e gemas como opala e diamante.
O estudo recomenda nove Programas Setoriais para argilas, calcários, ferro, fertilizantes, gemas, gipsita, materiais de construção e rochas ornamentais, fundamentais para estruturar o setor mineral do estado.
Com planejamento e investimentos estratégicos, o Piauí pode consolidar sua economia mineral e ampliar a participação no mercado nacional, impulsionando o desenvolvimento sustentável.
O estudo pode ser acessado gratuitamente clicando aqui.
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