Shark Máquinas espera crescer 12% esse ano
Novos modelos lançados pela New Holland e foco no atendimento ao cliente devem ajudar no desempenho
A Shark Máquinas, dealer escolhido pela New Holland para realizar o evento de lançamento da sua nova linha de escavadeiras Evo, acredita que os novos produtos serão importantes para o crescimento da marca. “Nós tínhamos um range pequeno de máquinas e dependíamos muito das importadas. Com esse lançamento teremos mais oito máquinas, sendo seis nacionais, e com range muito mais abrangente. Agora estamos preparados para oferecer desde o equipamento pequeno até o de grande porte”, destaca José Luiz Parisatto, gerente geral da Shark Máquinas.
Segundo Parisatto, a aceitação está sendo boa e uma unidade que estava em demonstração do modelo E215C Evo, de 21 t, foi vendida para uma construtora de Santa Catarina. “Temos vários outros negócios em andamento”, conta Parisatto. “Estamos vivendo, infelizmente, um mercado de baixa, mas estamos conseguindo manter um volume significativo de vendas. Temos clientes de mineração, agrícola, e de construção, mercado que no momento está um pouco parado”, relata o gerente.
A empresa tem matriz em São Paulo e 10 filiais nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. A Shark tem equipe com 38 vendedores e tem investido no pós-venda. “Como gestor preciso ficar preocupado com resultado, mas penso muito no cliente como um todo. Me preocupo muito em como o cliente está sendo tratado. Se o cliente compra uma máquina, tem um problema e você não dá atenção, vende uma vez só. Tenho uma grande preocupação com a qualidade do atendimento. E as pesquisas de satisfação do cliente feitas pela New Holland mostram que tivemos grande progresso em todos os segmentos”, diz Parisatto.
A preocupação parece que está dando resultado. Segundo o executivo, a Shark saiu de 18% para 25% de participação no mercado nos últimos dois anos: “temos feito um trabalho intenso para melhorar esse número. Abaixo de 20% é ruim, porque demonstra que não está com boa cobertura, e acima de 30% é excepcional. O mercado está muito retraído, com quase 50% do parque de máquinas parado, mas estamos atuando muito fortemente. Desenvolvemos um trabalho muito bom junto com a fábrica, que é muito presente e atuante. E tem produtos competitivos para atacar o mercado. Viemos de um 2015 difícil, mas em 2016 estabilizou e para 2017 projetamos 12% de crescimento. Estamos otimistas. Tirando todas as considerações do mercado, nós reestruturamos a empresa, estamos mais enxutos, agressivos e competitivos. Nossa participação vem crescendo em todas as regiões. E esse ano o desafio é crescer um pouco mais em cada segmento. É um caminho de retomada”, conclui Parisatto.
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